Sou cria do samba
De sangue de bamba
Perfil de bacana
De gente malandra
Meu berço foi o terreiro
Com swing o dia inteiro
Meu brinquedo era o pandeiro
Precioso amuleto!
Introjetado na veia
O batuque, a cadência
Mas jamais a ausência
De uma arte faceira
Sambo sob o raiar do dia
Ou após o cair da noite
Pois o dormir da bateria
Faz do silêncio um açoite
Continuarei a sambar
Impossível parar
E se o corpo arredar
Sambarei mais um pouco pra descansar
Ta no pé, ta na mão
Da boca uma anunciação
A eternidade é uma afirmação
Traduzida no batuque do coração
[Thiago Braz]
P.S.: Dedicado a Lane e Edyy =]
Ah, meu amor eh um grande poeta!
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